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Mostrando postagens de março, 2017

RESENHA CRÍTICA: O Contrato Social, de Jean-Jacques Rousseau

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                    Jean-Jacques Rousseau, um dos principais filósofos iluministas, foi um importante marco na história da filosofia e da política. Nasceu em 28 de junho de 1712 em Genebra, Suíça, falecendo em 02 de julho de 1778 em Ermenonville, na França. Em vida, publicou inúmeras obras, algumas das quais se tornaram base do pensamento contemporâneo. Explorou conhecimentos desde a Música (foco da sua primeira aparição na Enciclopédia editada por seu amigo Denis Diderot) até a área da Política, que foi aonde suas obras o eternizaram. Uma de suas obras primas, “O Contrato Social” exerceu grande influência em toda a política, principalmente por suas ideias revolucionárias à frente de seu tempo. É exatamente dessa obra que irá tratar-se essa resenha. “O Contrato Social” se divide em quatro livros, destinados a uma parte específica de seu pensamento, cada um deles compostos por capítulos, que variam de acordo com o livro e atomizam sua obra em pequenos temas. No primeiro livro, o autor

RESUMO: Uma breve história da psicologia

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  Hermann Ebbinghaus, um dos primeiros psicólogos experimentais, descreveu a psicologia quanto a sua história: “A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta”. Com essa frase ele trata de toda a ciência psicológica enquanto filosofia, trazida das indagações gregas do século V a.C. e por ter tornado-se uma Ciência em si no século XIX. Enquanto filosofia, na maior parte de sua história, sempre tratada de maneira introspectiva e metafísica, encontrou suportes no empirismo e tecnologia para desenvolver-se como ciência.             A Psicologia, termo derivado das palavras gregas “psyché” (alma) e “logos” (razão, estudo), significa literalmente Estudo da Alma, alma essa que começou a ser investigada em períodos antigos e com ideologias que se complementavam, primeiramente introduzidas pelos filósofos gregos chamados Pré-Socráticos. Estes se preocupavam em definir a “alma” enquanto essência, percepção e ideia. Deste modo, a psyché é dividida em duas correntes de pensamento b